A 26ª Edição dos Prémios Ig Nobel, que congratulam os estudos mais estranhos do ano, realizaram-se esta quinta-feira. Os vencedores foram dois estudos sobre calças para ratos e a veracidade dos mentirosos. A cerimónia que decorreu na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, entregou prémios no valor de 36 cêntimos.

Um urologista egípcio Ahmed Shafik desenhou umas calças para ratos masculinos, com um pequeno orifício para a cauda. As calças de poliéster diminuíram a atividade sexual dos animais. Segundo o The Guardian, o investigador, que também experimentou outros materiais (algodão e lã), afirmou que as cargas eletrostáticas criadas pelo poliéster podem ser as responsáveis.

Mark Avis, Sarah Forbes e Shelagh Ferguson, de uma equipa da Nova Zelândia e Reino Unido, venceram o prémio em economia com um estudo que investigou a personalidade das rochas. Os investigadores mostraram fotografias de diferentes rochas a estudantes da Nova Zelândia que tinham de relacionar a aparência do objeto com determinadas personalidades. As conclusões revelaram, por exemplo, que uma das rochas foi descrita como “um homem de negócios de Nova Iorque, rico”.

Mas os estudos bizarros não ficam por aqui. O prémio da psicologia foi entregue a investigadores dos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Bélgica e Holanda por uma investigação que questionou cerca de mil “mentirosos” que admitem mentir com muita frequência. As crianças e os adolescentes foram considerados os mais mentirosos. Já os adultos mentem em média duas vezes por dia. O estudo revelou também que as pessoas têm menos tendência a mentir à medida que envelhecem.

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Os vencedores viajaram de todo o mundo, com o seu próprio dinheiro, para receber estes prémios e participar numa cerimónia muito diferente do habitual.