Uma centena de pessoas foram mortas na quinta-feira e na sexta-feira em confrontos entre partidários de um chefe tribal, morto em agosto, e as forças de segurança, pelo controlo do aeroporto de Kananga, no centro da República Democrática do Congo.

“O número de mortos ultrapassa uma centena incluindo os milicianos do chefe Kamwena Nsapu e oito militares que também morreram”, declarou um membro do gabinete do governador da província do Kasai-Central, cuja capital é Kananga.

Um padre da arquidiocese de Kananga confirmou à agência noticiosa AFP que houve pelo menos cem mortos: quarenta partidários do chefe tribal morreram na quinta-feira e, pelo menos, sessenta na sexta-feira.

A gravidade da situação levou “o Presidente da República a enviar o vice-primeiro-ministro do Interior para Kananga no sábado para entender por que havia tantas pessoas mortas nesta operação”, segundo disse à AFP uma fonte do governo.

A calma regressou a Kananga ao final da tarde de sexta-feira, de acordo com várias testemunhas.

Na quinta-feira, os apoiantes do chefe Kamwena Nsapu atacaram o aeroporto de Kananga e assumiram o controlo “durante várias horas na sexta-feira”, matando uma hospedeira da companhia aérea nacional Congo Airways, antes de serem obrigados a retirar pelas forças de segurança provenientes da cidade de Mbuji-Mayi.

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