O Presidente da República defendeu que, sendo difícil um pacto de regime sobre as políticas educativas, deve haver o mínimo de estabilidade e diálogo institucional, com valorização do papel do Conselho Nacional de Educação.

Na sessão solene de abertura do ano letivo 2016/2017 no Conselho Nacional de Educação, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que “saber mudar em clima de estabilidade e previsibilidade é o talento indispensável” e pediu “aproximação de pontos de vista entre partidos políticos e parceiros sociais no domínio educativo”.

Referindo-se ao Conselho Nacional de Educação, o chefe de Estado acrescentou: “Na dificuldade de se caminhar para um natural acordo de regime na educação, ao menos que se valorize quem pode, fora dos calores da luta parlamentar ou das solidões governativas, aplanar obstáculos, promover pontes, proporcionar entendimentos”.

Questionado pelos jornalistas, no final desta sessão solene, Marcelo Rebelo de Sousa repetiu esta posição. “Não sendo para já possível o desejável pacto de regime sobre a educação, que se valorize instituições como o Conselho Nacional de Educação, onde se encontram todos para poderem dialogar”, reafirmou.

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