Porque devo ir a este festival?
A pergunta mais adequada seria: haverá razões para não ir a este festival? É que estamos a falar de algo que reúne, no mesmo espaço, francesinhas e cerveja. Francesinhas e cerveja, caro/a leitor/a. Porque é que alguém, no seu perfeito juízo, não deveria querer ir a este festival? Essa é a pergunta a fazer.

Ok. Porque é que alguém, no seu perfeito juízo, não deveria querer ir a este festival?
Apanhou-me. Pode haver várias razões. Algumas médicas — a francesinha não é meiga para quem esteja em recuperação de maleitas cardiovasculares, por exemplo — outras mais gastronómicas.

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O Francesinha na Baixa volta a armar a tenda na Praça Dom João I. Este ano, o festival acontece entre 29 de setembro e 9 de outubro. (foto: © Fabrice Demoulin)

Gastronómicas? Como assim?
Apesar dos pergaminhos das casas envolvidas no evento, comer uma francesinha servida em prato de plástico, feita fora do habitat natural de cada restaurante nem sempre dá bom resultado no que respeita ao resultado final. Por outro lado, ver mais de 20 versões diferentes da receita, incluindo uma vegetariana e outra feita com produtos do mar, é coisa para provocar taquicardias nos puristas da francesinha. Ainda assim…

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Ainda assim…
Não será descabido arriscar uma visita ao festival. Nem que seja para poder criticar com propriedade. E, recorde-se, estamos a falar de francesinhas e cerveja: mesmo que corra mal, o que pode, na verdade, correr mal?

Mas a descrição acima não me animou.
Talvez me tenha focado demasiado na parte negativa. As cervejarias que vão marcar presença têm experiência suficiente para poder fazer um bom trabalho: Café Santiago, Capa Negra, Cufra, Porto Beer e Madureira’s. E se é verdade que irão servir francesinhas vegetarianas e do mar, também irão, por exemplo, reproduzir a versão primordial da receita, em pão biju. Além das originais. E mais: em alguns dias do evento vai poder aprender-se qualquer coisa.

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O plástico pode atrapalhar, é verdade. Mas com a prática chega-se lá.
(foto: © Fabrice Demoulin

Aprender o quê? A fazer francesinhas?
Não só a fazê-las, também a reinterpretá-las. Cortesia de alguns chefs: Pedro Moura Bessa, dia 30, António Vieira (Wish), dia 1 de outubro, Álvaro Mendes (Cor de Tangerina, em Guimarães), dia 7 de outubro e Luís Américo (Cantina 32 / Puro 4050), no dia 8.

E para beber? Falou em cerveja…
Sim, o festival tem a chancela da Super Bock (faz parte da coleção Encontros de Gastronomia), logo esperem-se harmonizações com os diferentes rótulos da cervejeira.

O quê? Francesinha na Baixa
Quando? De 29 de setembro a 9 de outubro. No primeiro dia o recinto abre às 19h. Nos dias seguintes funciona entre as 12h e as 00h.
Onde? Na Praça Dom João I, no Porto.
Quanto? 3€ por pessoa, com oferta de uma cerveja Super Bock Original. De segunda a sexta-feira, das 12h às 17h, a entrada é gratuita. As crianças até aos 12 anos têm também entrada livre, sendo que o evento tem disponíveis menus infantis.