O papa Francisco criticou esta quarta-feira em Roma a intensificação da violência na Síria e afirmou que “os responsáveis pelos bombardeamentos terão de prestar contas perante Deus”.

Na sua audiência semanal na praça de São Pedro, o papa evocou a sua “profunda dor e grande preocupação face aos acontecimentos” em Alepo (norte da Síria).

Francisco reiterou o seu apelo para que “todos se empenhem com todas as suas forças na proteção dos civis, uma obrigação imperativa e urgente”.

“Faço um apelo à consciência dos responsáveis dos bombardeamentos, terão de prestar contas perante Deus”, disse.

O papa recordou também que a comunidade internacional tem a obrigação de ajudar a população civil daquela cidade síria.

A zona leste da cidade de Alepo onde vivem 250 mil pessoas, incluindo 85.000 crianças, foi ocupada pelos rebeldes, estando desde julho sitiada pelas forças do regime, que nos últimos dias tem intensificado os bombardeamentos.

Segundo o médico sírio Abd Arrahman, que testemunhou na segunda-feira no Conselho de Direitos Humanos da ONU, nos últimos dias foram registados 280 mortos na área sitiada de Alepo e apenas no domingo registaram-se 400 feridos, entre os quais 61 crianças.

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