O tufão Megi causou pelo menos quatro mortos e 329 feridos, obrigou à retirada de 14.043 pessoas e deixou danos nos serviços e infraestruturas à passagem por Taiwan, informou esta quarta-feira o Centro de Resposta a Emergências da ilha.

O Megi provocou ainda cortes no fornecimento de energia elétrica em mais de 3,12 milhões de clientes e paralisou quase totalmente os transportes, com o cancelamento de 426 voos, 122 viagens de barco e de inúmeras ligações ferroviárias, de acordo com o mesmo organismo.

O vento derrubou uma estátua gigante e provocou a queda de andaimes em edifícios em construção, postes, centenas de árvores, e arrastou viaturas, incluindo autocarros, e contentores em toda a ilha.

Os deslizamentos de terra e lama multiplicaram-se, em particular nas zonas montanhosas.

Os desmoronamentos e as inundações cortaram ainda a circulação rodoviária em inúmeras estradas, incluindo a principal que percorre a costa leste de Taiwan, informou o Centro de Resposta a Emergências.

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O ‘olho’ do Megi entrou na terça-feira em Taiwan pelo leste às 14h (7h em Lisboa) e saiu por oeste às 21h10 (13h10 em Lisboa).

Após perder força dirige-se rumo à China com ventos sustentados de 144 quilómetros por hora e rajadas de até 180, de acordo com o Serviço Meteorológico Central.

Durante esta quarta-feira quase toda a ilha permanecerá sob os efeitos do tufão, pelo que a maioria das cidades anunciou a suspensão das aulas e do trabalho.