Que a política internacional não era o forte do candidato presidencial Gary Johnson já se sabia. A primeira grande gafe foi quando, há duas semanas, o candidato do Partido Libertário revelou que não sabia o que era Aleppo, a cidade síria mais afetada pela guerra que assola aquele país há cinco anos. Mas, agora, a sua falta de cultura internacional escalou para um outro nível. Questionado por um jornalista sobre qual o seu líder estrangeiro preferido, Johnson não conseguiu responder nenhum nome — exato, não sabia o nome de nenhum. “Estou a ter um momento Aleppo”, disse, enquanto tentava pensar.

O insólito aconteceu durante uma entrevista para a MSNBC, esta quarta-feira:

— Qual é o seu líder estrangeiro preferido?

— Nenhum.

Esta foi a primeira tentativa. Ao seu lado, o candidato do Partido Libertário a vice-presidente Bill Weld ainda tentou dar uma ajuda dando ele as respostas: “O meu era Shimon Peres”. Mas o jornalista não desistiu de Gary Johnson, e voltou à carga:

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— “Vá lá, tem de conseguir isto. Diga um, de qualquer país, qualquer continente. Canada, México, Europa, Ásia, América do Sul, África, escolha um nome de um líder estrangeiro que respeite”.

Johnson começou a desculpar-se dizendo que estava a ter outro “momento Aleppo”, mas depois tentou nomear o “antigo Presidente do México”. Só que não se lembrava do nome. Era Vicente Fox, como tentou emendar o número dois Bill Weld.

Este episódio é o segundo no espaço de duas semanas que causa embaraço ao antigo governador do estado do Novo México e candidato presidencial nomeado pelo Partido Libertário. Antes tinha ficado célebre o seu “momento Aleppo”, quando perguntou “o que é Aleppo?”, revelando que não conhecia a cidade que mais simboliza o muito sangrento conflito na Síria.