O Novo Banco poderá ter de reduzir mais 500 postos de trabalho (além dos mil colaboradores que já saíram da instituição bancária nos primeiros seis meses do ano), caso não seja vendido até ao final do ano. Esta é uma das penalizações que Bruxelas vai impor, se a alienação falhar.

A notícia é avançada esta sexta-feira, na edição do Jornal de Negócios, que dá conta de outras exigências feitas pela Comissão Europeia ao Novo Banco, como a intensificação da redução de custos e de encerramento de balcões. De acordo com o jornal, a Comissão Europeia exige que o objetivo de corte de despesas passe dos atuais 150 milhões de euros para um valor que pode ir até aos 250 milhões. Quanto à rede de distribuição, a exigência passa por uma redução em pelo menos 450 agências, quando a meta atual é de 550 balcões.

Os novo objetivos para o Novo Banco foram traçados pela comissária europeia da Concorrência, numa decisão tomada a 19 de Dezembro de 2015. Nessa altura, Margrethe Vestager escreveu uma carta que foi agora tornada pública.

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