O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, congratulou-se esta sexta-feira com o “histórico” acordo alcançado pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), para que os seus países membros “congelem” a produção de crude.

“O Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, saúda e celebra o histórico acordo da OPEP, alcançado em reunião extraordinária na cidade de Argel, que compreende o congelamento da produção dos seus países membros”, afirma um comunicado divulgado em Caracas.

O documento, distribuído pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros da Venezuela, sublinha que “este consenso compreende um valor máximo de produção entre 32,5 e 33 milhões de barris diários e a designação de um comité técnico de alto nível para a distribuição internas das cotas do país”, sendo “o primeiro acordo volumétrico alcançado pela OPEP desde 2008”.

“O acordo de Argélia reflete os incansáveis esforços feitos pela Venezuela durante quase dois anos na procura por um consenso para estabilizar o mercado petrolífero e por reduzir os efeitos perversos da especulação financeira e dos mercados, no futuro, na produção de hidrocarbonetos e revitaliza o papel da OPEP no equilíbrio das forças económicas e geopolíticas que intervêm na economia mundial”, afirma.

Segundo o ministério, na XVII cimeira do Movimento de Países Não-Alinhados, que teve lugar entre 13 e 18 de setembro na ilha venezuelana de Margarita, “consolidaram-se posições governamentais com vista a avançar o consenso proposto pela Venezuela desde janeiro de 2015”.

“A Venezuela, em consonância com a política unitária que lavrou o comandante Chávez (Hugo, governou o país entre 1999 e 2013) no seio da OPEP, ratifica o seu compromisso com os países membros desta organização e celebra com os seus parceiros o consenso alcançado com este histórico acordo, assim como a sua convicção, de uma nova aliança de grandes produtores que se vislumbra com este importante acordo”, conclui.

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