Dezassete pessoas morreram entre 01 de maio a 30 de setembro, em Portugal, em acidentes relacionados com a prática balnear, que exigiu 605 intervenções de nadadores salvadores, em praias concessionadas, segundo informação hoje divulgada pela Autoridade Marítima Nacional.

De acordo com dados disponíveis na página da Autoridade na internet, oito das mortes ocorreram em zonas vigiadas: sete em praias marítimas e uma numa praia fluvial.

Duas dessas mortes verificaram-se na praia do Amado, em Lagos, no dia 06 de setembro, e as vítimas foram dois espanhóis de 45 e 50 anos que se afogaram.

Um alemão de 85 anos morreu no dia 22 de setembro na praia de Altura, em Vila Real de Santo António, acometido por morte súbita.

As restantes quatro mortes vitimaram portugueses, um de 67 anos que se afogou na praia Beijinhos em Leça da Palmeira, em Leixões, no dia 28 de agosto, e os outros três por morte súbita: um de 65 anos em Ribeira Quente, Ponta Delgada, a 19 de julho, uma mulher de 77 anos na praia da Fonte da Telha, Lisboa, a 18 de agosto, e um homem, de 79 anos, na praia Baixinha Nascente Albufeira, em Portimão, no dia 16 de setembro.

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A única morte numa praia fluvial vigiada aconteceu na Crestuma, Douro, onde um jovem de 20 anos se afogou no dia 27 de junho.

Nas zonas marítimas não vigiadas ocorreram seis mortes, todas por afogamento, sendo três das vítimas portuguesas e as restantes estrangeiras.

Na praia dos três Pauzinhos (Vila Real de Santo António) morreu um jovem de 16 anos por afogamento no dia 10 de junho, na praia da Azurara (P. Varzim) afogou-se uma rapariga de 14 anos no dia 27 de junho, e na praia Internacional (Leixões) afogou-se um homem de 44 anos no dia 5 de agosto, todos portugueses.

Os estrangeiros foram um francês de 65 anos que morreu por afogamento na praia de Benagil (Portimão) no dia 13 de julho, um outro homem, de nacionalidade suíça e com 83 anos, que se afogou a 29 de agosto na praia Grande Pera (Portimão) e mulher alemã, com 33 anos de idade, que se afogou a 01 de setembro na Praia Turismo (P. Varzim).

As restantes três vítimas foram homens que morreram em zonas fluviais não vigiadas, uma delas um rapaz de 17 anos que se afogou na zona do oceanário de Lisboa, no dia 23 de junho, outra foi um homem de 40 anos que morreu afogado no rio Douro a 22 de julho, e o terceiro homem tinha 54 anos quando se afogou no rio Arade (Portimão), a 15 de setembro.

Segundo os dados da Autoridade Marítima Nacional, de 01 de maio a 30 de setembro, o número de intervenções de nadadores salvadores, em concessões, em praias vigiadas, foi de 605.

No mesmo período, registaram-se 712 intervenções em praias não concessionadas, abrangidas por sistemas integrados implementados, e 1.032 assistências a primeiros socorros.

Registaram-se ainda 36 buscas, com sucesso, de crianças perdidas na praia.

Comparativamente com os dados da Autoridade Marítima Nacional relativos ao período entre 01 de maio e 31 de agosto de 2015 (total de quatro mortes), registaram-se este ano, em igual período, mais sete vítimas mortais (total de 11 óbitos).

Estes dados revelam que só no mês de setembro deste ano morreram seis pessoas em acidentes relacionados com a prática balnear