Foi num evento em Detroit, dedicado à mobilidade global, que o CEO da Volvo, Henrik Samuelsson, deu a conhecer mais alguns pormenores relativos aos planos da marca sueca para os seus futuros automóveis autónomos, prometidos já para 2020. Em conversa com os jornalistas, e citado pelo Automotive News, Samuelsson adiantou que os planos da Volvo passam por vender modelos capazes de conduzir autonomamente a clientes particulares, a par de outros destinados a serviço de táxi, já em desenvolvimento conjunto com a Uber.

No caso dos primeiros, o responsável nórdico é da opinião que um automóvel de prestígio reforçará ainda mais o seu estatuto de poder oferecer ao seu utilizador esta virtude, que, à partida, deverá ser proposta com opção, e deverá acrescentar cerca de 10 mil dólares (aproximadamente 8.900 euros) ao preço final.

O sistema de condução autónoma da Volvo não exigirá supervisão humana (manter as mãos no volante, por exemplo), antes pretende permitir ao condutor desligar-se por completo da sua tarefa, aproveitando o tempo para ver um filme ou realizar outras tarefas. Contudo, os veículos que usufruam deste sistema continuam a disponibilizar volante e restantes comandos, para que a condução possa ser realizada por “humanos”, sempre que pretendido.

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