Os centros comerciais de Roskilde e Slagelse, duas localidades muito próximas da capital da Dinamarca, Copenhaga, além de praças públicas e o aeroporto de Roskilde (a 35 quilómetros da capital) já reabriram, horas depois de terem sido evacuados pela polícia devido a ameaças de bomba.

O alemão Die Welt refere que as ameaças — há referências a e-mails, mas também a chamadas telefónicas feitas diretamente para a polícia — foram consideradas credíveis pelas autoridades locais, apesar de não representarem um “perigo imediato”. De acordo com a televisão dinamarquesa TV2, a polícia não encontrou nada suspeito nos centros comerciais, que estão agora a ser reabertos.

Entretanto, a polícia confirmou que as ameaças chegaram por e-mail e elencou uma lista de locais visados na mensagem:

  • Aeroporto de Copenhaga
  • Praças públicas
  • Universidade de Copenhaga
  • Hospital de Rigs
  • Fisketorvet
  • Centro Frederiksberg
  • Copenhagen Business School (CBS)

Um campus universitário na capital dinamarquesa (em causa estará uma ameaça ao Hospital da Universidade de Odense) também foi evacuado por alguns momentos, mas a atividade já terá voltado ao normal. Até ao momento não há indicação de qualquer rebentamento naqueles locais.

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Segundo a Reuters, também o principal aeroporto do país e outros locais públicos de Copenhaga foram referidos nos telefonemas, mas essas ameaças não foram consideradas válidas, por terem partido todas da mesma fonte. Pelo aeroporto de Roskilde, que esteve encerrado esta segunda-feira, passam atualmente cerca de 21 mil passageiros. Três horas depois de ter sido evacuado, o espaço foi reaberto e os voos domésticos puderam ser retomados.

“Houve uma série de ameaças de bomba num curto período por todo o país”, referiu a polícia dinamarquesa no Twitter. “Infelizmente, este não é um fenómeno desconhecido para a Polícia de Copenhaga, que tem recebido ameaças de vários tipos, fazendo sempre uma avaliação de como essas ameaças têm de ser encaradas”, refere o comunicado das autoridades dinamarquesas.

Ainda não há informações concretas sobre a identidade dos autores das ameaças. As autoridades estão ainda a garantir que a população não corre perigo.