Esperava-se uma segunda-feira e tanto na Premier League. Não que Liverpool e Manchester United tenham realizado até aqui um campeonato de encher o olho — o City de Pep Guardiola e o Arsenal de Wenger vão-se distanciando cada vez mais na liderança –, mas um clássico é sempre um clássico. Mais a mais com Anfield Road à pinha. No final, e contas feitas, um empate sem golos e uma partida algo “chocha”.

A segunda parte foi melhor do que a primeira. Não que tenha sido boa, mas foi melhor. O Liverpool (que até foi inferior ao United no começo do jogo) criou mais ocasiões de golo, valendo a Mourinho o “santo” do costume, ou seja, o guarda-redes David de Gea — que com um par de defesas “elásticas” salvou a honra do convento.

Pouco a pouco, e com o cronómetro a correr, o Manchester United foi recuando, a linha de meio-campo confundia-se com a da defesa — de tão recuada que estava –, mas faltou ambição (ou engenho) ao Liverpool de Jürgen Klopp para transpor o “ferrolho” Red Devil.

Assim, e concluída a oitava jornada da Premier League, o Manchester United (que era sexto classificado à entrada para o clássico) caiu para o sétimo lugar, com 14 pontos, a dois lugares dos que dão acesso às provas europeias. O Liverpool é quarto classificado, com 17 pontos, estando a apenas dois dos lideres City e Arsenal.