O Presidente da Indonésia, Joko Widodo, acredita que a lei da castração química instaurada no país vai “arrumar” com os crimes sexuais, incluindo a pedofilia.

A lei foi imposta no início deste mês, após uma proposta do Governo, e consiste em punir, de forma mais severa, os autores de agressão sexual de menores, podendo ser utilizada a pena de morte.

“A nossa constituição respeita os direitos humanos, mas quando se trata de crimes sexuais não há nenhum compromisso”, refere Widodo numa entrevista à televisão britânica BBC.

A reforma da lei foi aprovada, embora tenha gerado controvérsia por parte de alguns membros do governo indonésio e levantado objeções éticas pela associação dos médicos.

Widodo propôs esta mudança legislativa, em maio, após uma menina de 14 anos ter sido vítima de violação coletiva, sendo posteriormente assassinada numa escola da ilha de Samatra, no mês de abril.

O procedimento da castração química baseia-se na utilização de medicamentos para reduzir o desejo sexual, sem qualquer esterilização ou remoção de órgãos.

O Presidente declara à BBC que, com a aplicação consistente da castração química, os crimes de cariz sexual poderão ser dissipados ao longo do tempo.

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