Três décadas e meia depois de ter iniciado a sua actividade, a fábrica Renault Cacia foi eleita a melhor de toda a estrutura produtiva da Aliança Renault-Nissan na produção de caixas de velocidades – algo que já tinha conquistado, também este ano, no seio apenas da estrutura do Grupo Renault.

A distinção teve por base critérios de avaliação como qualidade da produção, prazo, escoamento da produção e performance global, e foi atribuída em resultado das apreciações formuladas também pelas várias fábricas do consórcio franco-nipónico espalhadas pelo mundo, destinadas a elaborar uma classificação que fomente a competitividade entre todas as suas unidades industriais.

Este resultado histórico ajuda a sublinhar a importância da Renault Cacia para a economia portuguesa, em geral, e para a região em que se encontra instalada, em particular, ou não fosse a maior unidade industrial do distrito de Aveiro, e a segunda maior unidade fabril de construtores de automóveis do país. Situada num complexo com 340 mil m2, recebeu, desde 2009, praticamente 80 milhões de euros de investimento, para um volume de negócio de 280,60 milhões de euros em 2015 (mais 7% do que em 2014).

Em Cacia, 70% do volume de negócios é assegurado pela produção de caixas de velocidades e respectivos componentes, destinados a modelos da Renault e da Nissan vendidos um pouco por todo o globo, cabendo o restante ao fabrico de diversos componentes para motores a gasolina, como bombas de óleo (de que é o maior fornecedor do Grupo Renault) e veios de equilibragem, entre outros.

Toda a produção da fábrica tem como destino a exportação para 14 países, de quatro continentes: África do Sul, Argentina, Brasil, Espanha, França, Grã-Bretanha, Índia, Irão, Marrocos, Roménia, Rússia, Tailândia e Turquia.

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