Margaret Boemer, de 23 anos e grávida de 16 semanas, fez uma ecografia de rotina para saber se estava tudo bem com a sua bebé, LynLee Hope, e os médicos descobriram que o feto tinha um tumor no cóccix, mais conhecido por teratoma.

Às 23 semanas de gravidez, LynLee Hope foi submetida a uma cirurgia de risco, que durou cerca de cinco horas, para que o tumor fosse removido. Para que tal acontecesse, teve de ser retirada do útero da mãe. Após a intervenção cirúrgica, a criança foi colocada novamente na barriga da progenitora.

A LynLee não tinha muitas hipóteses. Com 23 semanas, o tumor estava afetar-lhe o coração e a provocar falhas no ritmo cardíaco, foi uma escolha deixarmos que o tumor se apoderasse dela ou dar-lhe uma hipótese de viver. Foi uma decisão fácil para nós: Nós queríamos dar-lhe uma vida”, refere a mãe da criança.

Depois da intervenção, a gravidez de Margaret Boemer foi levada com precaução até às 36 semanas de gestação e assim se deu o nascimento da bebé pela segunda vez.

No entanto, mesmo com a anterior operação, não foi possível remover o tumor por inteiro. Apenas com 8 dias de vida, a recém-nascida teve de ser operada novamente. Segundo as declarações de Darrel Cass à CNN, co-diretor do Hospital Pediátrico do Texas, “este é o tipo de tumor mais conhecido no cóccix. Mesmo sendo o mais comum, continua a ser considerado bastante raro”.

“Alguns destes tumores conseguem ser bem tolerados e conseguem-se remover após o nascimento”, afirma Cass. Contudo, “ao longo do tempo pode causar problemas ao bebé, incluindo problemas de circulação do sangue”, refere ainda o médico. LynLee tem agora 7 anos e é uma criança completamente normal.

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