Mais de 35 mil pessoas foram detidas na Turquia e 82 mil foram investigadas, desde a tentativa de golpe de Estado a 15 de julho, anunciou hoje o ministro da Justiça.

Entre as pessoas alvo de investigação, 26 mil foram libertadas mas “sob controle judicial”, afirmou ainda o ministro Bekir Bozdag, num discurso feito no sábado à noite em Afyonkarahisar, divulgado hoje de manhã pelos meios de comunicação social turcos.

Ancara acusa o ex-pastor Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, e os seus apoiantes de fomentar a tentativa de golpe de Estado em meados de julho, que provocou 270 mortos, 34 deles golpistas, mas o mesmo já negou qualquer envolvimento.

As autoridades turcas lançaram uma onda de purgas para remover quaisquer presumíveis apoiantes de Gulen, entre jornalistas, magistrados, polícia, guardas prisionais, exército, professores.

Ou seja, todos os setores estão a ser alvo destas purgas sem precedentes e criticadas pelo Ocidente.

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