O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social garante que a condição de recursos para as pensões não contributivas não entrará em vigor antes de 2018, mas defende “exigência na atribuição dessas prestações”. A ideia consta do Programa do Governo, mas Vieira da Silva garante que “quanto muito a partir de 2018″ e que “nem isso” pode garantir por se tratar de uma discussão “muito sensível“.

Na manhã desta segunda-feira, durante o Fórum da TSF, Vieira da Silva diz que “deve ser avaliado”, por exemplo, que “os impostos de pessoas que vivem com 800 ou 900 euros se destinem a pessoas que têm rendimentos de dois mil ou três mil euros”. O ministro admite a avaliação e a discussão, mas atira qualquer medida mais para a frente, garantido apenas que isso será feito “sem pôr em causa as pensões em pagamento” e apenas para as pensões não contributivas.

Deve ser discutido e avaliado. Essa é a perspetiva do Governo, avaliar para o futuro se este esforço que é retirado aos impostos dos portugueses para garantir pensões mínimas de determinado valor, só na parte que não é garantida pelos descontos que as pessoas fizeram, deve continuar a ser feito sem nenhum verificação”, diz

Outro dos exemplos dado pelo ministro Vieira da Silva foi o caso de idosos que vivem “em comunhão de economia e de bens” com os seus filhos: “Para algumas pessoas será incompreensível que o Estado dê algum apoio extraordinário em famílias onde os filhos que estão em idade ativa têm rendimentos muito elevados”.

“É um trabalho que a ser feito será como muito rigor, exigência e cuidado“, garantiu Vieira da Silva em declarações emitidas pela TSF.

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