Elas assumem-se como feministas, a música que fazem é punk, e são anti-Putin. Mas as russas Pussy Riot têm agora outro “inimigo” na política: o candidato republicado à Casa Branca, Donald Trump. E tudo por causa da polémica tirada deste quando sugeriu que às mulheres… “grabs them by the pussy”. O que dispensa tradução e fez correr muita tinta.

E como é que as Pussy Riot respondem a Trump. Com uma canção. Ou melhor, um vídeo para a canção “Song Straight Outta Vagina”, gravada em meados de fevereiro, mas que só na última semana teve direito a imagem. Sim, a canção foi gravada muito antes das declarações de Trump virem a público. E o vídeo muito provavelmente também foi gravado (em Los Angeles) antes disso. Mas a vocalista da banda, Nadya Tolokonnikova, que no vídeo surge vestida de freira, garante ao Guardian que este vídeo é mesmo uma “resposta” ao norte-americano.

Sim, pode ser considerada uma resposta a Trump. Mas eu acredito que a sexualidade feminina é forte e muito maior do que qualquer homem populista e megalómano. O Trump apoia abertamente os métodos autoritários de Putin. E isso é assustador. Este não é o mundo em que quero viver”, explicou Tolokonnikova.

Na canção em si, escutam-se versos como “se a tua vagina for parar à prisão todo o mundo te ouvirá” ou “não sejas estúpido nem palerma porque a vagina é de onde realmente vens”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR