A Galp Energia vai ter mais quatro plataformas de petróleo no Brasil e mais duas plataformas em Angola em atividade até ao final de 2018, avançou esta sexta-feira o presidente da petrolífera, Carlos Gomes da Silva.

Nos próximos dois anos vamos pôr tantas unidades a funcionar como nos últimos cinco anos“, destacou o responsável num encontro com jornalistas, em Lisboa, a propósito da apresentação das contas relativas aos primeiros nove meses do ano, revelando que partes destas plataformas estão a ser construídas no Brasil, na Coreia do Sul e na Tailândia.

Além das novas plataformas FPSO — usadas para extrair petróleo do fundo do mar –, a Galp está também a potenciar a capacidade que já tem instalada, com o objetivo de atingir uma produção de 100 mil barris por dia já em 2017, sublinhando a “sólida execução dos projetos de desenvolvimento” no Brasil e em Angola.

Queremos alcançar o triplo dígito no próximo ano“, indicou Carlos Gomes da Silva, revelando que no Brasil o FPSO 4 começou a produzir em ‘plateau’, isto é, na sua capacidade máxima, em agosto, enquanto o FPSO 5 ainda está em ‘ramp-up’ (crescimento) e vai atingir o ‘plateau’ até ao final deste ano.

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Quanto a Angola e Moçambique, o líder da petrolífera assinalou que as operações “progridem com cautela”.

No que toca a Moçambique, Gomes da Silva apontou para os dois projetos em que a Galp participa (Coral Sul e Mamba), dizendo que quando for tomada a decisão de investimento, isso significará que o primeiro gás será extraído em 2023 ou 2024.

São projetos que precisam de nove a dez anos para maturarem”, vincou.

Certo é que a produção da Galp “já é mais de um terço do consumo nacional”, realçou Gomes da Silva.