Nos primeiros meses de 1948, a Sociedade Metropolitano de Lisboa (SARL) começou a estudar a hipótese de construir um transporte público que “rastejasse” debaixo do solo lisboeta. A ideia foi para a frente e no ano seguinte, no primeiro dia de julho, a concessão para a instalação e exploração do projeto foi concedida: estava prestes a nascer o Metropolitano de Lisboa.

As obras de construção começaram a 7 de agosto de 1955 e veio a ser inaugurado a 29 de dezembro de 1959. Era um plano muito simples, em formato de Y e com apenas dois troços: Sete Rios (hoje, Jardim Zoológico) – Rotunda (hoje, Marquês de Pombal) e Entrecampos – Rotunda, que culminavam num troço comum, o Rotunda – Restauradores. Os comboios da altura, umas ML 7 da Sorefame construídos na Amadora, foram usados até 2000.

O funcionamento do metropolitano de Lisboa foi iniciado por partes: em 1963 explorou-se o troço Restauradores – Rossio; três anos depois, o troço Rossio – Anjos; e em 1972 terminava-se a ligação Anjos – Alvalade. O 25 de Abril trouxe uma nova gestão ao metropolitano (então nacionalizado) e com ela chegaram novos planos: as estações foram alargadas para receber comboios com quatro carruagens. Em 1988, a expansão da rede resultou na inauguração dos troços Entrecampos – Cidade Universitária e Sete Rios – Colégio Militar / Luz.

Ao longo dos anos, a inovação foi chegando ao metro de Lisboa, agora batizada como “Metropolitano de Lisboa, EP”. Uma nova linha abriu em 1998: era a Linha do Oriente e vinha mesmo a tempo da Expo 98.

Recorde os primeiros tempos do metro na fotogaleria, com imagens de Horácio Novais publicadas na página Flickr do Fundação Calouste Gulbenkian.

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