O semanário Sol avançou na sua edição deste sábado que o ministro das Finanças, Mário Centeno, deverá renunciar ao cargo em janeiro por incompatibilidade com o primeiro-ministro na questão relacionada com a apresentação da declaração de rendimentos dos gestores da Caixa Geral de Depósitos. Contudo, António Costa já desmentiu publicamente a informação — é um “disparate completo”.

Segundo “um membro do Governo” contactado pelo Sol, a possibilidade de Centeno sair “está em cima da mesa” depois de, em janeiro, serem apresentados os resultados da execução orçamental. Com ele, irão Fernando Rocha Andrade, secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, e Manuel Caldeira Cabral, ministro da Economia.

O primeiro-ministro aproveitou a Comissão Nacional do Partido Socialista, que decorre este sábado em Lisboa, para lançar o desmentido aos jornalistas. “Vocês não perguntaram, mas obviamente que é um disparate completo que o ministro das Finanças está para sair”, disse António Costa, que até nem tinha sido diretamente questionado pelos jornalistas sobre esse assunto mas, sim, pelas questões relacionadas com as declarações de rendimentos da administração da CGD.

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