“Estas são as estrelas rock do meu país”, disse o secretário de Estado da Inovação, João Vasconcelos, rodeado em palco por várias dezenas de donos de startups portuguesas. O governante brincou, afirmando que costuma vir ao MEO Arena para ver concertos de música, mas que agora estes empreendedores são as verdadeiras estrelas.

Contagem decrescente e confettis no MEO Arena, com dezenas de empreendedores portugueses em palco. Bem-vindos à Web Sumit 2016.

Let the #WebSummit begin pic.twitter.com/kx5RzIEqPu

— JoãoPedroPincha (@jpedropincha) November 7, 2016

Medina entrega chaves da cidade a Paddy Cosgrave e só se ouvem aplausos no MEO Arena, naquele que está a ser o momento mais emocionante de toda a cerimónia de abertura. “Lisboa é a tua casa”, disse Medina a Paddy.

Rodeado por empreendedores, Paddy Cosgrave e António Costa, Fernando Medina fez um asgado elogio à cidade de que é presidente. “Lisboa é uma cidade aberta. Gostamos de todos vocês”, disse o autarca, que no entanto prometeu que não ia fazer um pitch sobre a cidade. “Lisboa fará o pitch por si própria”.

Paddy chama do palco Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, e o primeiro-ministro António Costa. O palco está repleto de empreendedores portugueses. Para Medina, isto é o princípio de uma parceria com os atores e setores mais avançados do mundo. “Esta parceria começa hoje e queremos Lisboa no centro deste processo.”

“Se calhar está a acontecer alguma coisa em Portugal”. Paddy Cosgrave acabou de dizer que Jaime Jorge, da Codacy, é um dos principais responsáveis pelo facto de a Web Summit ter vindo para Lisboa. A Codacy venceu o concurso de pitches de 2014 e fez Paddy olhar para Portugal pela primeira vez.

Paddy Cosgrave pede aos donos de startups portuguesas para se levantarem. São cerca de 150 pessoas, segundo as contas de Paddy. E vão subir ao palco agora!

Sobem ao palco mais três oradores: Jaime Jorge, fundador da Codacy; Miguel Santo Amaro, fundador da Uniplaces; João Vasconcelos, secretário de Estado da Inovação

Gordon Levitt termina a intervenção por deixar uma espécie de conselho aos espectadores. “Estou muito grato por os meus pais nunca terem enfatizado o sucesso”, diz o ator. Os pais costumavam dizer-lhe: “Se gostas disto, então apoiamos-te. Se não gostares disto um dia, então podes parar”. Isso fez dele um homem feliz, disse à plateia do MEO Arena.

Joseph Gordon Levitt lembra que em 2009 estava “F*cking devastated” e que nunca teria aprendido muito do que sabe hoje se não tivesse falhado. Com a empresa que lançou que era metade tecnologia, metade media, percebeu que as coisas, afinal, funcionavam de maneira diferente do que julgava.

Paddy Cosgrave aconselha todos a chegarem cedo aos eventos que vão decorrer nos vários palcos. E pede a quem não conseguir assistir às “talks” para não se preocuparem, porque a organização vai disponibilizá-las online mais tarde.

O Mr. Hollywood que quer unir artistas online, o ator Joseph Gordon Levitt lançou a HitRECord, uma produtora de conteúdos colaborativos, em 2005, juntamente com o irmão. A comunidade online serve para alimentar a veia criativa de anónimos. Como? Permitindo que pessoas de vários pontos do globo possam criar todo o tipo de arte e média — de curtas-metragens que passaram em festivais de cinema a livros publicados e discos lançados –, mas também trabalhar nos conteúdos de outros utilizadores

A empresa que Gordon Levitt criou é uma plataforma online em que as pessoas podem financiar filmes diretamente. Para o ator, “ainda estamos no início do que é a internet, do que são os computadores”

O vídeo de Vhils, nome artístico de Alexandre Farto, que ilustra os motivos pelos quais Paddy Cosgrave e a organização da Web Summit se apaixonou por Lisboa.

Foi por isto que a #WebSummit se apaixonou por Lisboa pic.twitter.com/jc8Pkz71dk

— JoãoPedroPincha (@jpedropincha) November 7, 2016

O ator Joseph Gordon Levitt está em Lisboa para falar sobre uma plataforma que ele próprio criou e começou a intervenção por dizer que tem um amor pela tecnologia desde os cinco ou seis anos.

Durão Barroso disse que a transição que o mundo está a viver nos dias de hoje não “vai ser orientada pelos políticos, mas pela tecnologia”. “Vai haver resistência, mas a globalização vai acontecer”, afirmou o ex-presidente da Comissão Europeia.

Reforçando que acredita na democracia, Durão Barroso lembrou os períodos em que a Europa esteve dominada por partidos nacionalistas e o quão importante era não reforçar que o “nacionalismo não era o caminho a seguir”.

Vem aí Joseph Gordon-Levitt…

O moderador afirma que há políticos que optam por não dizer a verdade aos seus povos e pergunta aos oradores se acham que a classe política vai adaptar-se a um novo mundo, que apelidou de “disruptivo”.