O primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, rejeitou esta terça-feira imposições de Bruxelas, numa nova polémica com a Comissão Europeia antes de um referendo decisivo para o seu futuro político.

O tempo dos ‘diktats’ acabou“, disse Renzi numa reunião política em Alessandria (noroeste) consagrada ao referendo constitucional de 4 de dezembro.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, disse esta segunda-feira que se está “nas tintas” para as críticas recorrentes do chefe do governo italiano aos “funcionários de Bruxelas”.

Nos últimos dias, e no contexto da campanha para o referendo, Renzi tem lançado várias críticas às instituições europeias.

Esta terça-feira, Renzi reafirmou a vontade de excluir as despesas afetas à construção de escolas do Pacto Orçamental, destinado a garantir a disciplina orçamental na zona euro:

Tudo o que serve para a construção de escolas é mais importante que os funcionários de Bruxelas”, disse.

E voltou a criticar os países da Europa de Leste, repetindo que votará contra o orçamento europeu se aqueles países não mostrarem mais solidariedade com Itália relativamente ao acolhimento de refugiados.

Ou a política de imigração muda, ou deixamos de ser o mealheiro dos países da Europa oriental”, disse.

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