Histórico de atualizações
  • Obama e Trump. Quando eles diziam cobras e lagartos um do outro

    Por agora é tudo, o nosso liveblog fica por aqui.

    O dia de hoje fica naturalmente marcado pelo encontro entre Barack Obama e Donald Trump na Casa Branca. Uma reunião que correu bem, como admitiram ambos, assinalada com um tom bem diferente do que aquele que tem acompanhado a relação entre os dois.

    Ou, como resumiu aqui o Observador, longe vão os tempos em que Obama e Trump diziam cobras e lagartos um do outro. “Longe” é uma força de expressão, claro. Depois de uma campanha particularmente negativa, democrata e republicano esforçam-se agora por enterrar os machados de guerra e para assegurar uma “transição pacífica”, como tem reiterado Barack Obama. Um processo que o Observador vai continuar a seguir com toda a atenção.

    Muito obrigado por nos ter acompanhado. Até amanhã.

  • Snowden não está preocupado com a sua segurança

    Edward Snowden, o ex-agente da NSA que divulgou tornou públicos vários detalhes sobre o sistema de vigilância global conduzido pela agência governamental, atualmente exilado na Rússia, garante não estar preocupado com a hipótese de Vladimir Putin o entregar a Donald Trump.

    Em declarações ao Start Page, um motor de busca que garante maior privacidade aos utilizadores, Snowden foi claro: “Se estivesse preocupado com a minha segurança, se a minha segurança e o meu futuro fossem as coisas mais importantes para mim, ainda estaria no Havai”.

    O ex-agente da NSA assegurou, mais uma vez, não estar arrependido do que fez. “Penso que fiz a coisa certa. Ainda que não consiga prever o que me reserva o futuro, estou confortável com a forma como vivi até hoje”.

    Em 2014, Trump chegou a dizer que, se os Estados Unidos ainda fossem um país “respeitado e poderoso”, Edward Snowden, “um espião”, já teria sido “executado”. Agora, e atendendo à alegada proximidade entre Trump e Putin, os apoiantes de Snowden estão preocupados com a segurança do ex-agente da NSA. Estará o Presidente russo disposto a entregar Snowden aos Estados Unidos?

  • Kissinger: é o momento de dar "uma oportunidade" a Trump

    Henry Kissinger, conselheiro de política externa de Presidentes como Dwight Eisenhower ou Gerald Ford, secretário de Estado nas administrações de Nixon e Ford e Nobel da Paz em 1973, acredita que Trump “merece uma oportunidade”.

    Em entrevista à revista Atlantic, Kissinger admitiu que esperava uma vitória de Hillary Clinton. Ainda assim, o diplomata considera que é preciso dar uma oportunidade a Trump para que o republicano possa “desenvolver a sua filosofia”.

    Kissinger desvaloriza também a alegada cumplicidade entre Trump e Putin. “Penso que Trum se deixou envolver numa certa retórica porque Putin disse coisas simpáticas sobre ele e Trump sentiu que tinha de responder.”

  • Boris Jonhson já conversou com Mike Pence, vice-Presidente eleito

    O responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Boris Johnson, já falou com o vice-Presidente eleito, Mike Pence e revelou, através da conta de Twitter, que ambos concordaram sobre a importância das “relações especiais e necessidade de enfrentar juntos os desafios globais”.

  • Dow Jones com novo recorde depois de vitória de Trump

    O Dow Jones Industrial Average, um dos principais índices de referência da bolsa nova-iorquina, encerrou com um novo recorde, ao valorizar-se 1,17%, um dia depois da vitória de Donald Trump na eleição presidencial.

    Os resultados definitivos da sessão indicam, porém, que o recorde do Dow Jones foi acompanhado por uma desvalorização do Nasdaq e uma valorização reduzida do S&P 500, que é um índice alargado.

    Assim, o Dow Jones Industrial Average ganhou 218,19 pontos para uns inéditos 18.807,88 no fecho da sessão, mas o tecnológico Nasdaq perdeu 0,81% (42,28), para as 5.208,80 unidades. O S&P 500, considerado com frequência o índice mais representativo do mercado, evoluiu sem grande variação, até encerrar com um ganho de 0,20% (4,22), para os 2.167,48 pontos.

    “Estão todos admirados que a bolsa esteja tão bem desde há dois”, resumiu Bill Lynch, da Hinsdale Associates, que exemplificou com o seu próprio caso: “Eu pensava verdadeiramente que ia baixar devido às incertezas que representa uma Presidência Donald Trump. Mas foi o inverso que aconteceu”.7

    Lusa

  • Primeira aparição de Hillary depois do discurso de derrota

    Foi a primeira vez que Hillary Clinton foi vista em público depois do discurso de derrota de quarta-feira. A democrata foi encontrada na floresta a passear o cão e não se escusou a tirar uma fotografia.

  • Donald Trump reitera: fronteiras são uma prioridade

    Depois do encontro com Mitch McConnell, Donald Trump dedicou algumas palavras aos jornalistas presentes e falou brevemente sobre as suas prioridades.

    “Temos muitas prioridades. Coisas realmente grandes. As pessoas ficarão muito, muito felizes. Estamos a olhar com especial atenção para a questão da imigração, vamos olhar para as fronteiras, para os cuidados de saúde e para a [necessidade de criar] postos de trabalho”, sublinhou.

    Questionado sobre se iria de facto liderar uma deportação em massa de muçulmanos, uma das promessas mais marcantes de Trump — e que entretanto desapareceu da página oficial do candidato –, o republicano não respondeu. “Obrigado a todos”. E seguiu viagem.

  • A fotografia do encontro entre Michelle Obama e Melania Trump

    É outra imagem que marca o dia: a fotografia do encontro entre Michelle Obama e Melania Trump.

  • KKK anuncia desfile de "vitória" em honra de Trump

    O grupo de extrema-direita do Ku Klux Klan (KKK) anunciou um desfile de “vitória” em honra de Donald Trump. De acordo com o The Telegraph, a manifestação de apoio da organização de supremacia branca deverá acontecer no início de dezembro, na Carolina do Norte.

    Recorde-se que David Duke, ex-líder do KKK, expressou publicamente o seu apoio ao candidato republicano. Apesar de alguma resiliência inicial e depois de muita pressão, Trump acabou por demarcar-se de Duke e rejeitou o seu apoio.

    Na ressaca da noite eleitoral, David Duke não escondeu que a vitória de Trump representou “uma das noites mais excitantes” e celebrou o facto de “a nossa gente [referindo-se aos membros do KKK] ter ajudado a derrotar Hillary Clinton.

  • Trump pensa em Jeb Hensarling para o Tesouro

    A equipa de Donald Trump está a considerar o nome do republicano Jeb Hensarling para a pasta do Tesouro, avança o Wall Street Journal.

  • Trump escolhe ativista religioso para responsável interino pela política interna

    Donald Trump escolheu Ken Blackwell para liderar a pasta da política interna durante o período de transição até à tomada de posse do republicano, que deverá acontecer em janeiro.

    Blackwell, que é membro da Family Research Council (Conselho de Investigação Familiar), uma organização lobista cristã, que se tem dedicado a temas como o aborto, a pornografia e a comunidade LGBT, deu nas vistas em 2006, quando se candidatou a governador do Ohio. Então, em entrevista ao Jornal Columbos Dispatch, afirmou: “Penso que homossexualidade é um modo de vida, é uma escolha, e esse modo de vida pode ser alterado. É uma transgressão contra a lei de Deus, a vontade de Deus”.

  • Porta-voz do Kremlin: visão sobre política externa de Trump é idêntica à de Putin

    Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, elogiou esta quinta-feira a visão que Donald Trump mantém sobre política externa. Peskov, de resto, disse mesmo que a visão do norte-americano é muito semelhante à de Putin.

    “Eles (Putin e Trump) estabeleceram os mesmos princípios de política externa e isso é incrível”, sublinhou Peskov em comentários transmitidos pela estação televisiva russa Channel One, citados pela agência Reuters.

    “É fenomenal o quão próximos os dois estão um do outro quando se trata de política externa. E isso é provavelmente uma boa base para o nosso otimismo moderado de que os Estados Unidos serão, pelo menos, capazes de iniciar um diálogo”.

    “Uma atmosfera de confiança mútua leva anos para ser alcançada”, salvaguardou, ainda assim, o russo. “Não é possível declarar simplesmente que existe uma atmosfera de confiança mútua, especialmente depois de tantos danos sérios provocados na nossa relação”.

  • "Tech" e "Trump" dominam assuntos mais discutidos durante a Web Summit

    A par da tecnologia, as eleições norte-americanas foram um dos tópicos mais falados durante o dia de quarta-feira, na Web Summit.

    De acordo com a análise da consultora digital E. Life, das 5.519 publicações feitas nas redes sociais, os tópicos “tech” e “Trump” foram os termos mais usados pelos utilizadores portugueses.

  • Saúde e imigração: Trump promete coisas "espectaculares"

    Depois do encontro com Paul Ryan, Donald Trump falou sobre as suas prioridades. De acordo com agência Reuters, Trump assegurou que vai trabalhar desde o dia 1 em questões como a saúde e imigração e que vai fazer coisas “espectaculares” para o povo americano.

    “Nós vamos baixar os impostos, como vocês sabem”, reiterou o Presidente eleito dos Estados Unidos.

  • Os cartoons que criticam Donald Trump

    Donald Trump foi eleito como 45.º presidente dos EUA e os cartoonistas não o largam. São críticas, críticas e mais críticas. Veja aqui as ilustrações que mais têm circulado na internet.

    Cartoon

  • Maria João Avillez no Observador: "O homem assusta? Claro"

    Maria João Avillez sobre a vitória de Donald Trump nas eleições norte-americanas:

    “O homem assusta? Claro. Mas convenhamos que se lidou com ele da pior maneira. Preferiu-se, durante 2 anos, triturar Donald Trump com insultos em vez de atender a quem olhava para ele para ser atendido.”

    Pode ler tudo aqui.

  • Trump encontra-se com líder da maioria republicana no Senado

    Depois de Paul Ryan, Donald Trump vai encontrar-se com Mitch McConnel, o líder da maioria republicana no Senado. Os dois não estiveram sempre sintonizados durante a campanha presidencial, mas McConnel nunca deixou de apoiar o multimilionário.

    A expectativa é tentar perceber como Trump vai lidar com o establishment republicano e com as maiorias no Casa dos Representantes e no Senado, depois de uma campanha marcada pelas críticas do candidato ao aparelho do partido.

  • Paul Ryan: encontro com Trump foi "muito produtivo"

    Depois do encontro com Barack Obama, Donald Trump esteve reunido com Paul Ryan, republicano e presidente da Câmara dos Representes.

    A ABC News já revelou as primeiras imagens desse encontro. No vídeo, Ryan garante que a reunião foi “fantástica” e “muito produtiva”.

    Recorde-se que durante a campanha, os dois mantiveram uma relação muito tensa — Ryan recusou fazer campanha pelo candidato republicano. Trump nunca escondeu a antipatia por Paul Ryan e chegou a dizer que os dias do republicano à frente da Casa dos Representantes estavam contados.

  • Sanders promete ser o "pior pesadelo" de Trump, se o futuro Presidente pisar o risco

    “Se Donald Trump usar a ira das pessoas [contra o sistema] e a voltar contra muçulmanos, hispânicos, afro-americanos e mulheres, seremos o seu pior pesadelo”, escreveu Bernie Sanders no Twitter. O senador do Vermont, candidato nas primárias democratas deste ano, acabou por ser derrotado por Hillary Clinton, apesar de toda a expectativa criou.

  • Porta-voz da Casa Branca: reunião foi "menos estranha" do que se estava à espera

    No final da reunião entre Barack Obama e Donald Trump, o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, falou aos jornalistas na Casa Branca para garantir que Obama e Trump estão apostados em fazer uma “transição eficaz e suave”. O encontro entre os dois permitiu renovar a confiança nessa transição tranquila, assegurou.

    Apesar de todas as diferenças entre os dois, reiterou Earnest, o país está agora “numa nova fase”. É tempo de virar a página das eleições e unir todos os norte-americanos depois de uma campanha particularmente violenta. Essa parece ser a nota dominante em todos os discursos. Ainda assim, confrontado com as críticas de Obama a Trump durante a reta final da campanha presidencial. Earnest não escondeu que os dois continuam a pensar de forma muito diferente. “A perspetiva do Presidente [sobre Trump] não mudou”.

    O porta-voz da Casa Branca chegou mesmo a admitir que a reunião foi “menos estranha” do que se estava à espera, confessa o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.

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