Rui Rio, admitiu que a possibilidade de se candidatar à liderança do PSD em 2018 está a ser pensada e que ele poderá ser uma alternativa para a mudança de líder do partido se não surgir “nenhuma alternativa credível”. A entrevista foi dada ao jornal Diário de Notícias.

No entanto isso dependerá de vários fatores. Rio afirmou que a sua decisão pesará fatores “diversos”, como “perceber se os apoios que eu possa ter são convictos e se acreditam mesmo em mim”. Mais: “Se as outras alternativas são suficientemente credíveis e robustas para servirem o PSD e o país. Se há espaço para implementar o fundamental das minhas ideias e da minha maneira de ser, que como sabe tendem a ser um pouco disruptivas relativamente à política na sua forma mais tradicional. Se sinto condições para gerar uma dinâmica de mudança e de desenvolvimento em Portugal. E, até, se tenho os inimigos políticos corretos.”

O ex-presidente da Câmara do Porto considerou que Pedro Passos Coelho já não tem os apoios que tinha dentro do partido depois de ter ganho as últimas legislativas. E afirma estar a ser pressionado dentro e fora do partido para se candidatar, mas nega estar a fazer ou preparar algum tipo de candidatura, neste momento, tal como foi avançado pelo jornal Expresso.

Sobre esses mesmos rumores Rui Rio comenta que “há, mas não fui eu que o disse, foram as tradicionais fontes anónimas ou próximas. Especular que eu estaria – a mais de um ano de distância – a preparar uma candidatura é tentar que as pessoas fiquem desiludidas comigo, porque pensam que agora é que vai ser e depois, no curto prazo, não acontece nada… Porque nada pode acontecer.”

A diferença existe e Rio expressa-a dizendo que uma coisa é existir desconforto manifestado pelas pessoas em relação à situação atual e outra é estar a preparar efetivamente uma campanha ao juntar, por exemplo, apoios.

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