O principal grupo rebelde paquistanês, o Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), pediu esta sexta-feira ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que abandone as políticas contra o islão e liberte os presos muçulmanos encarcerados em território norte-americano.

“Deve abandonar as políticas anti-islão em nome do terrorismo e libertar todos os prisioneiros muçulmanos, especialmente Aafia Siddiqui”, disse o porta-voz talibã Mohammed Khurasani em comunicado.

O porta-voz referia-se ao caso da cientista paquistanesa Siddiqui, condenada a 86 anos por um tribunal dos Estados Unidos, país onde viveu durante anos. Aafia Siddiqui foi detida no Afeganistão, acusada de matar soldados norte-americanos.

Khurasani também pediu a Trump que ponha fim ao apoio militar que o seu país dá ao Paquistão na luta contra o terrorismo. “O Paquistão foi criado em nome do islão e por isso queremos a lei islâmica. É nosso direito que assim seja”, acrescenta o comunicado.

O TPP tem estado apagado após a operação militar lançada pelo exército em 2014 nas zonas tribais onde se refugiava, uma operação que causou a morte de alegados terroristas e um milhão de deslocados internos.

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