Um bombista suicida matou quatro norte-americanos ao fazer-se explodir na base aérea de Bagram, a maior dos Estados Unidos no Afeganistão. O secretário da Defesa dos EUA, Ashton Carter, confirmou que dois militares e dois civis que trabalhavam na base morreram no ataque. Ficaram ainda feridos outros dezasseis norte-americanos e um soldado polaco.

Os talibãs reivindicaram o ataque, vangloriando-se por ter sido num dos locais mais militarizados, vigiados e (suspostamente) seguros do Afeganistão. Esta não é a primeira vez que a base é alvo de ataques, mas é a primeira vez que uma bomba explode dentro do perímetro do complexo militar. Situada a norte de Cabul, esta base tem sido utilizada pelas forças dos Estados Unidos e pelos aliados da NATO como uma das principais bases nos últimos 14 anos.

Ashton Carter disse estar “profundamente triste” com as baixas e prometeu investigar a falha de segurança. Nas mesmas declarações de reação ao atentado, Carter destacou que “a proteção das tropas é sempre uma prioridade para nós no Afeganistão, e vamos investigar esta tragédia para determinar as medidas que podemos tomar para melhorá-la”. Acrescentou ainda que “nunca houve qualquer ameaça no passado, mas este é um alvo muito apetecível para os terroristas”.

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