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Psicóloga diz que não comparou toxicodependência com homossexualidade

Este artigo tem mais de 5 anos

As declarações da líder da Associação de Psicólogos Católicos, Maria José Vilaça, vão ser analisadas pela Ordem dos Psicólogos, que "não se revê nas afirmações proferidas", afirma a OPP em comunicado.

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PATRICIA AMARAL / OBSERVADOR

PATRICIA AMARAL / OBSERVADOR

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP) informou este domingo que “não se revê nas afirmações proferidas” por Maria José Vilaça, a líder da Associação de Psicólogos Católicos, que comparou a atitude dos pais com filhos homossexuais à atitude perante a toxicodependência. Em comunicado divulgado na página da internet, a instituição afirma ainda que “irá participar os factos em causa ao Conselho Jurisdicional (CJ) da OPP”, um órgão “estatutário, independente, isento e imparcial” que “tem como competência zelar pelo cumprimento da Lei, do Estatuto e dos regulamentos internos”.

A própria psicóloga veio, no sábado, explicar as suas declarações através de uma publicação no seu Facebook. Nesse texto, a líder dos psicólogos católicos sublinhou que “o que disse é que perante um filho que tem um comportamento com o qual os pais não concordam, devem na mesma acolhê-lo e amá-lo. A toxicodependência é apenas exemplo de comportamento que por vezes leva os pais a rejeitar o filho. Não é uma comparação sobre a homossexualidade mas sobre a atitude diante dela“.

No mesmo comunicado, a Ordem dos Psicólogos acrescenta que as declarações de Maria José Vilaça não apresentam qualquer tipo de base científica”, e que “contrariam a defesa dos direitos humanos, da evolução e equilíbrio social, e dificultam a afirmação dos psicólogos na sociedade”. Após a divulgação das declarações da psicóloga, a ordem recebeu “dezenas de queixas”, lê-se na nota.

Maria José Vilaça fez as declarações polémicas numa entrevista à publicação religiosa Família Cristã, em que dá dicas aos pais sobre como lidar com os filhos. Em resposta a uma questão sobre “o que diria a uns pais com um filho homossexual”, a psicóloga sublinhou que é preciso “tentar não ser influenciado do ponto de vista sentimental, moral e ideológico”, e acrescentou: “Eu aceito o meu filho, amo-o se calhar até mais, porque sei que ele vive de uma forma que eu sei que não é natural e que o faz sofrer. É como ter um filho toxicodependente, não vou dizer que é bom”.

A frase motivou reações contra Maria José Vilaça nas redes sociais, apelando à Ordem dos Psicólogos que se pronunciasse sobre o caso.

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