Foi adiado para meados de janeiro o início do julgamento das oito pessoas suspeitas de abusos sexuais a crianças numa herdade em Palmela. Duas das arguidas que estão em liberdade não compareceram à primeira sessão, esta terça-feira, em Setúbal, e uma delas ficou recentemente sem advogado, pelo que o tribunal decidiu adiar a diligência.

Os cinco homens e três mulheres são acusados de ter abusado sexualmente de pelo menos oito crianças durante dois anos numa herdade em Brejos do Assa, concelho de Palmela. O alegado cabecilha do grupo fez-se passar por psicólogo e inventou uma seita religiosa para atrair crianças e jovens à propriedade, onde eram “purificados” através de práticas sexuais. Além de abusar das vítimas, o homem é ainda acusado de as prostituir a outros pedófilos.

A Polícia Judiciária deteve os oito suspeitos no verão de 2015. Os cinco homens estão em prisão preventiva, as mulheres saíram em liberdade. O Ministério Público deduziu a acusação em julho deste ano.

Nenhum dos advogados quis prestar declarações à saída do tribunal de Setúbal esta terça-feira. O julgamento ficou marcado para os dias 10, 12 e 13 de janeiro do próximo ano.

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