O Vodafone Mexefest traz de novo consigo, para a edição de 2016, o palco mais incaracterístico dos festivais musicais. Sempre em movimento, ao encontro do «mexe» que está na génese deste festival, o Vodafone Bus é a garantia de uma experiência musical absolutamente única que, além de dar a descobrir nova música a quem circula pela capital portuguesa, ajuda a descobrir a cidade e as mais carismáticas salas de concertos do centro nevrálgico de Lisboa. O cartaz está completo, com as últimas confirmações e a distribuição dos artistas por dias e por salas já disponível. Não deixe de espreitar no site oficial do Vodafone Mexefest.

Música em faixa prioritária

A noite do dia 25 terá a presença dos Fugly, uma banda que define as suas sonoridades como Rock-Lobster, Banana-Punk ou Ninja Turtles… Os membros deste quarteto são Pedro Jimmy Feio, vocalista e guitarrista, Gil, baterista, Tommy, na guitarra e Rafa, no baixo. Originários do Porto, os Fugly trazem sons «garage dum miúdo da escola secundária, misturado com psicadelismos e a complexidade de quem passou a vida a ouvir tudo o que foi feito nos anos 60 e 70», pode ler-se na página oficial do grupo.

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A estação do Rossio também será um dos palcos Mexefest / Flickr

O miúdo é Pedro Feio, também conhecido por Jimmy, «um técnico de som» que está «sempre com vontade de subir ao palco e mostrar as suas composições». No dia 25, irá entrar num autocarro em Lisboa e transformá-lo no Vodafone Bus, na companhia dos restantes membros que terão a oportunidade de dar a conhecer o EP Morning After, e o seu principal tema: a ressaca.

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O dia seguinte, que se espera não seja de ressaca, os 800 Gondomar trazem novas sonoridades à faixa bus da Avenida da Liberdade. Originária de Rio Tinto, esta é uma banda garage rock, composta por Fred, na guitarra, Alô, no baixo, e Rui, na bateria.

Descritos como a «banda mais perigosa da sua freguesia, principalmente por causa do olhar matador de Fred», os 800 Gondomar juntaram-se na aura possível de uma zona suburbana «para levar a sua paz e amizade a todos os cantos do país». Falam de desgraças para melhor as encher de «distorção, com pratos explosivos na bateria e um grande quinhão de festa».

Já tocaram nos mais diversos lugares, desde house parties a parques de campismo, passando por esplanadas e caves. Faltava entrar num autocarro no centro de Lisboa e transportar os passageiros para um palco em movimento ao som do EP Circunvalação.

Avenida das surpresas

Com as novidades da edição deste ano a trazerem novos pontos de paragem e a criarem novos itinerários, o Vodafone Bus será o veículo ideal para circular entre os já habituais palcos da Estação do Rossio e do Palácio Foz, rumo ao Cinema São Jorge, num ambiente intimista e de festa sobre rodas. Quando a música parar e as portas abrirem em frente aos dois novos espaços que irão integrar o festival, irá sair electrizado e com mais energia do que quando entrou para o Vodafone Bus. Será tempo para descobrir o Cine-Teatro Capitólio, no Parque Mayer, que assinala o aguardado regresso da histórica sala de espetáculos à vida da cidade, e o Sótão do Teatro Tivoli BBVA, que promete vir a marcar definitivamente o Vodafone Mexefest.

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O cinema São Jorge é um dos principais palcos do festival / OBSERVADOR

Como acontece com o trânsito em dias normais, a Avenida da Liberdade recebe muito movimento em forma de música, que promete mexer com o festival através de ritmos inesperados e em sintonia com as paragens deste Bus. Haverá Concertos Surpresa, sessões de leitura e as Vodafone Cuckoo, para tornar a experiência ainda mais surpreendente.

Quem optar por ir a pé, poderá ainda encontrar a Banda na Avenida, que acompanha a movimentação do público em passo acelerado para assistir aos concertos. E, para descansar, nada melhor do que uma paragem na Vodafone FM que, por estes dias, estaciona o seu estúdio em frente ao Cinema São Jorge para fazer a cobertura completa do Festival.

Entrevistas e conteúdos exclusivos das bandas que compõem o cartaz vão preencher a emissão da rádio oficial do Vodafone Mexefest. Por isso, talvez se cruze com Elza Soares, Talib Kweli, Mallu Magalhães, os Jagwar Ma, Lula Pena ou, quem sabe, possa até conseguir ver os The Invisible.

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Elza Soares atua a 26 de novembro no Coliseu dos Recreios

Entre todos estes espaços circula, na faixa prioritária, o Vodafone Bus que, à semelhança de edições anteriores, será mais do que uma sala de concertos integrada no festival, prometendo transformar-se numa exuberante lata de sardinhas para fãs da música eletrizante dos Fugly e dos 800 Gondomar.

Durante os dois dias do Mexefest, o autocarro recebe cerca de quatro atuações por noite, com uma duração média de 15 a 20 minutos, enquanto estabelece a ligação entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, com quatro paragens obrigatórias, que deixam os passageiros diante de outros palcos: Cinema São Jorge, Tivoli, Hard Rock e Palácio Foz.

Por isso, quando estiver no centro cidade, não se esqueça dos transportes coletivos, o palco em movimento no Vodafone Mexefest chama-se Vodafone Bus. O passe do concerto dispensa a compra de bilhetes, basta ostentar a pulseira do festival.