Nolito foi abandonado pela mãe aos 21 meses, mas é ela que o acusa agora de ser um mau filho. O antigo jogador do Benfica foi criado pelos avós, mas a mãe, viciada em drogas, fez agora uma autêntica campanha para acusar o filho de a deixar passar fome. A 5 de novembro o Daily Mirror publicou uma história em que denunciou que a mãe de Nolito, jogador do Manchester City, não tinha dinheiro para comer, apesar do jogador ganhar 100 mil libras por semana (mais de 116 mil euros).
A imprensa espanhola deu eco à história do Daily Mirror, tomando como boa a versão da mãe, Rocío Agudo (46 anos), mas agora o jornal Español desmontou o caso. A própria mãe de Rocío, avó de Nolito, desmentiu a filha: “Tudo o que a minha filha disse é falso”. O diário inglês tinha, inclusive, divulgado fotos e chamado a atenção para dois vídeos no YouTube, onde a mãe de Nolito mostra as condições em que vive.
Mãe de Nolito com cartaz a pedir emprego para dar de comer aos filhos.
No vídeo, a mãe de Nolito conta que “ocupou a casa onde está a viver desde outubro, altura em que Nolito deixou de pagar a renda no outro local onde estava a viver.” E acrescenta: “Temo que possa acabar desalojada, na rua, a qualquer momento com dois filhos e sem ter para onde ir”.
Nolito nasceu em Sanlúcar de Barrameda e foi criado numa família pobre. A sua mãe abandonou-o com 21 meses e foram os avós, Dolores e Manuel, que o criaram. Tinham 11 filhos e Nolito foi mais um. “Todos os meus tios são como irmãos porque fui criado com eles”, já chegou a contar o futebolista. Nolito considera que os seus pais foram a avó e o avô, que o “educaram” durante “toda a vida”.
A avó Dolores não perdoa a mãe: “Não posso entender como uma mãe pode fazer isso a uma pessoas do seu próprio sangue. Nolito é uma pessoa muito humilde, um verdadeiro amigo, dos seus amigos. Sempre a ajudou a ela e aos outros filhos. O problema é que ela pedia sempre mais e mais.” Os amigos de Nolito, citados pelo Español, rebatem a versão da mãe: “Nolito está a pagar o aluguer à mãe, mesmo não tendo relação com ela.”
