O número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) desceu quase 1% entre setembro e outubro, com menos 2.125 pessoas a receberem esta prestação social, e chegando nesse mês a 213.481 beneficiários.

De acordo com os dados mais recentes do Instituto de Segurança Social, no mês de outubro foram contabilizados 213.481 beneficiários do RSI, menos 2.125 do que em setembro, mas mais 7.924 do que no mesmo mês de 2015, o que representa um crescimento de 3,85%.

A maior concentração de beneficiários regista-se nos distritos do Porto (61.954), Lisboa (36.061) e Setúbal (18.492).

Igual tendência verifica-se ao nível das famílias que recebem RSI, havendo um decréscimo entre setembro e outubro de 1,13%, o que representa menos 1.106 agregados familiares a beneficiarem desta prestação social.

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No entanto, comparando com o período homólogo de 2015, verifica-se um aumento de 3,14%, o que significa mais 2.930 famílias com direito a receber RSI.

Também aqui, a distribuição geográfica ocorre de maneira semelhante, com principal incidência no distrito do Porto (28.440), Lisboa (16.364) e Setúbal (8.327).

No que diz respeito aos valores médios mensais, também se registou um decréscimo, com os beneficiários a perderem 0,26 euros e as famílias 0,96 euros.

De acordo com o Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP):

A redução da prestação média (…) pode ser explicada pelo facto de as novas famílias terem acesso a uma prestação com valor mais baixo que a média do stock de beneficiários existente, por auferirem rendimentos um pouco acima dos que eram permitidos até à entrada em vigor das novas regras de atribuição da prestação.

Na “Síntese de informação estatística da Segurança Social”, o GEP volta a referir que o RSI se tornou mais abrangente e mais eficaz como medida de combate à pobreza extrema, desde as alterações legislativas em março de 2016.