Uma nova polémica que envolve a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, levou o seu gabinete admitir a compra de cerca de 360 comprimidos de Viagra para uma viagem ao continente africano.

De acordo com declarações feitas ao The Guardian, os comprimidos para a disfunção erétil foram comprados para tratar e reduzir os potenciais efeitos da altitude nos assessores presidenciais durante uma viagem ao Uganda, Quénia e Etiópia realizada em maio passado. Contudo, Jung Youn-kuk, um porta-voz da presidência, garante que não foi tomado nenhum comprimido.

Este novo caso surge numa altura em que a presidente da Coreia do Sul enfrenta um escândalo de corrupção e um possível processo de impeachment, sob pressão da oposição. Ainda esta quarta-feira as autoridades realizaram buscas em edifícios da Samsung no quadro das investigações em curso.

As capitais dos três países visitados por Park Geun-hye estão localizadas em planaltos a milhares de metros de altitude: a Etiópia localiza-se a 1.290 a 3.000 m de altitude, o planalto do Uganda tem, em média, 1.100 metros e o Quénia situa-se a cerca de 5.199 m.

Os médicos sul coreanos receitam por vezes Viagra aos montanhistas para estes combaterem os males provocados pela rarefação do ar, pois acreditam que as substâncias presentes no comprimido têm efeitos positivos na prevenção dos efeitos da altitude.

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