Carlos Leone lançou na passada segunda-feira, dia 14 de novembro, na Fnac do Chiado em Lisboa, o livro Crise e Crises em Portugal, mais um capítulo da coleção Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos. Neste livro o autor procurou traçar a evolução dos conceitos de “crise” envolvendo, não só, o pensamento português. Entre outros pensadores, “Thomas Hobs e Maquiavel são associados à paz, algo que não é muito comum”, explica Pedro Galvão, convidado para a apresentação deste lançamento.

O autor esclarece que o livro não foi feito para “ser lido por especialistas em crise, mas sim pelas pessoas do dia a dia. Não é um livro para autor mas sim um livro para o público”. Leone fez uma comparação entre o passado e o presente para demonstrar os diversos pontos de vista e afirma que “existe uma repetição da natureza humana dos valores da vida”.

O livro não é sobre política, o autor teve esse cuidado ao escrever, é sim sobre “a nossa experiência quotidiana que, sem nos apercebermos, tem a ver com política. Nós procuramos explicações políticas para as dúvidas da vida.”

O livro está dividido, sendo que inicialmente aborda a palavra crise, o que significa este conceito e qual foi sendo a evolução ao longo dos tempos e só depois aprofunda o tema concreto da obra. Sendo um tema frequente e abrangente (crise política, social, económica, social, entre outras) acabou por ser criada uma história longa e, ao mesmo tempo, interessante em torno do conceito e daquilo que é, de facto, a crise.

Apesar de ser um tema abrangente, e de “ter tido alguma dificuldade por causa da área de estudo”, o filósofo e escritor Carlos Leone passou uma imagem equilibrada e acessível, de um assunto tão abrangente e vasto, para que qualquer leitor possa entender melhor o tema principal dando ainda uma visão daquilo que poderá ser a “História do Futuro de uma Crise”.

No lançamento esteve presente Carlos Leone, Pedro Galvão e, a moderar, Maria França Gouveia.

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