Os SUV são muitas vezes considerados o segmento da moda mas, independentemente do factor novidade, são, sem dúvida, aqueles que mais crescem em matéria de vendas. E o mais curioso é que esta popularidade parece ser indiferente às dimensões dos veículos, uma vez que há no mercado modelos para todos os gostos e bitolas, dos mais pequenos aos maiores, sem que os clientes europeus – portugueses incluídos – pareçam querer ficar longe deles.

A Seat foi dos mais recentes fabricantes a aderir à moda dos SUV, ou Sport Utility Vehicles, com o Ateca lançado em 2016, mas está apostada em recuperar rapidamente o atraso. Vai daí, depois do Ateca, o SUV do segmento médio que revelou este ano, prepara já para 2017 o Arona, um pequeno SUV concebido com base na plataforma que vai dar origem ao novo Ibiza – que será apresentado igualmente no próximo ano –, e que visa concorrer com os mais vendidos no segmento dos SUV compactos, respectivamente o Renault Captur, o Peugeot 2008 e o Nissan Juke.

Mas a marca espanhola do grupo VW não vai ficar por aqui. Segundo o jornal El Mundo, já decidiu reservar 2018 para a introdução do seu terceiro e, simultaneamente, o maior dos veículos deste género. Ainda se desconhece a denominação, mas já foi revelado onde será construído, com o SUV topo de gama, que muito provavelmente possuirá a capacidade de oferecer até 7 lugares – graças a dois bancos extra que se podem esconder no fundo da mala – a ser fabricado em Wolfsburg, a sede do grupo VW, localizada na prática numa cidade construída à volta das fábricas da marca alemã.

O terceiro dos SUV da Seat terá dimensões próximas do Skoda Kodiaq, ou seja 4,70 metros de comprimento, sendo pois relativamente mais comprido do que os 4,36 metros do Ateca. Em matéria de estilo, deverá ser próximo das linhas sugeridas pelo protótipo 20V20 (apresentado no Salão de Genebra deste ano e que já possuía um comprimento de 4,65 metros), com uma solução estética mais dinâmica do que o Kodiaq, o que tem a ver com a imagem mais desportiva da marca espanhola.

O SUV grande da Seat será ainda o primeiro a oferecer uma motorização híbrida plug-in, com uma capacidade em matéria de baterias que lhe permitirá percorrer alguns quilómetros – 50 km será um valor a reter – em modo exclusivamente eléctrico, numa solução que não diferirá muito da mecânica actualmente ao serviço do Golf GTE, também ele híbrido plug-in a gasolina. Em termos de motorizações a combustão, o novo SUV deverá oferecer o motor 1.4 TSI e o 2.0 TDI, respectivamente a gasolina e a gasóleo, em vários níveis de potência.

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