A Apple confirmou, finalmente, que está a trabalhar no desenvolvimento de um carro de condução autónoma, depois de quase dois anos de rumores nunca confirmados. O Financial Times teve acesso a uma carta enviada pela empresa tecnológica aos reguladores do transporte rodoviário dos EUA onde a Apple confirma as intenções de entrar neste mercado.

Na carta, que contém uma admissão invulgarmente pública dos planos futuros da Apple, a empresa pede aos reguladores que promovam uma “concorrência justa” entre as empresas que dominam o mercado automóvel e aquelas que querem entrar neste mercado.

E a Apple quer entrar, pela porta dos veículos autónomos — “o futuro dos transportes“, disse porta-voz da empresa, citado pela Apple. Na carta da Apple lê-se que a condução autónoma é vista pela empresa como algo que terá “benefícios sociais significativos”, salvando vidas e evitando milhões de acidentes que ocorrem todos os anos nas estradas.

A admissão por parte da Apple vem confirmar que é intenção da empresa prosseguir com o que chama o “Projeto Titã”, apesar de o The New York Times ter noticiado recentemente que a Apple estava a reduzir o investimento nesta área.

A Apple utiliza a aprendizagem das máquinas para tornar os seus produtos e serviços mais inteligentes, mais intuitivos e mais pessoais. A empresa está a investir de forma audaz no estudo da aprendizagem das marcas e da automação, e está entusiasmada em relação ao potencial dos sistemas automatizados em várias áreas, incluindo o transporte”, pode ler-se na carta da Apple, citada pelo FT.

O Observador publicou, recentemente, um trabalho sobre a condução autónoma, os seus desafios e potencialidades, em Pronto para largar o volante?

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