“A proposta dos chineses — do China Minsheng Financial Group — parece ser a financeiramente mais forte e competitiva”, disse este domingo Luís Marques Mendes a propósito da venda do Novo Banco. No habitual espaço de comentário, no canal SIC, o ex-líder do PSD adiantou, ainda, que até ao final do ano será tomada uma decisão quanto à venda do Novo Banco. Quanto às propostas dos bancos portugueses, do BCP e do BPI, não terão passado à fase final de negociação.

“Ao que sei, neste momento estão a decorrer as negociações com vários candidatos”, afirmou, para depois enumerar as questões que, por agora, estão em cima da mesa: BPI e BCP são, na prática, concorrentes que estão fora da corrida e há dois ou três fundos que não terão propostas suficientemente competitivas.

De acordo com o Público, poderá haver um anúncio até ao Natal. Segundo o jornal, o Novo Banco está a ser disputado também pelo fundo americano Lone Star que apesar de ter feito uma proposta para 100% da instituição pretende selecionar ativos. O grupo chinês apareceu na corrida mais tarde e no quadro de uma futura venda em bolsa do Novo Banco. A oferta do China Minsheng Group abrange a totalidade do Novo Banco, através de um aumento de capital que lhe irá assegurar mais de 50% do capital. E propõe dispersar em bolsa o resto num prazo de dois anos.

Ainda segundo o Público, as duas ofertas permitem retirar o Novo Banco da esfera do Estado, neste caso do Fundo de Resolução, mas o fundo americano quer garantir proteção contra riscos jurídicos, enquanto os chineses terão ainda de demonstrar a capacidade financeira e liquidez para concretizar a proposta.

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