O governo italiano “desmente que esteja a preparar quaisquer pedidos ao Mecanismo Europeu de Estabilidade” para uma intervenção nos bancos italianos. O desmentido surgiu esta manhã, depois de jornais italianos como o La Stampa terem noticiado que estava em preparação um plano de 15 mil milhões de euros para a banca daquele país.

O desmentido, noticiado pela Bloomberg, veio pela voz de um porta-voz do Ministério das Finanças, liderado por Pier-Carlo Padoan, visto como provável sucessor de Matteo Renzi na liderança do governo.

Os 15 mil milhões de euros não seriam apenas para apoiar o frágil Monte Paschi di Siena (cujas ações estão a recuperar em bolsa, com esta notícia) mas, também, os bancos Popolare Vicenza, Veneto Banca e Banca Carige, bem como mais quatro bancos que o governo resgatou no ano passado.

Na véspera, a Reuters noticiava que o governo estaria a preparar assumir uma posição de controlo no banco, aplicando dois mil milhões de euros dos contribuintes. A utilização de dinheiro de contribuintes foi admitida na segunda-feira por um dos membros do Conselho do BCE, o austríaco Ewald Nowotny.

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