O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu a extradição para o Brasil do empresário Raul Schmidt, no âmbito do processo Lava Jato, na condição de só ser julgado por factos anteriores a 2011, disse esta quarta-feira à Lusa fonte do TRL.

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) determinou que o empresário luso-brasileiro pode ser extraditado, com a restrição dos factos até à aquisição da nacionalidade portuguesa em dezembro de 2011.

Esta fora já a decisão anterior deste tribunal superior, que foi repetida por ordem do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) para apreciação de documentos não analisados anteriormente, disse a mesma fonte.

Raul Schmidt, fugido à justiça brasileira desde julho de 2015, e que em Portugal se opôs à extradição, é suspeito, no Brasil, dos crimes de corrupção e branqueamento de capitais e organização criminosa, no âmbito da operação Lava Jato, que investiga crimes económico-financeiros na Petrobras.

As autoridades brasileiras consideram que Raul Schmidt agiu como intermediário de operações da Petrobras, que levaram ao recebimento indevido de comissões no valor de vários milhões de reais.

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