Foi criado um novo site de encontros amorosos. Mas este é um site específico para pessoas que partilhem a paixão pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump, e assim possam encontrar um par que partilhe da mesma ideologia política, avança o The Hollywood Reporter.

O site chama-se TrumpSingles, ou seja, algo como os solteiros de Trump, e pretende que as pessoas que apoiam o magnata se reúnam e convivam. Mas não basta ser apoiante de Donald Trump para se registar no site… tem que se ser uma pessoa de sucesso. O site foi criado em Maio deste ano mas a eleição de Trump aumentou, e muito, os subscritores.

O logótipo do site é da cor do ouro e reinventa a frase de campanha de Trump “Vamos tornar a América grande outra vez” transformando-a num: “Vamos fazer os encontros grandes outra vez”.

David Goss, o fundador da página, tenta lucrar com os apoiantes de Trump, porque acha que necessitam de ajuda no campo amoroso. É que, diz, o o facto de serem apoiantes de um magnata tão polémico está a tornar as suas relações sociais difíceis. Em entrevista à Hollywood Reporter, David Goss afirma que, embora não esperasse, o negócio vai de vento em popa, explicando que “desde que Trump ganhou existem imensas pessoas, todos os dias, a fazerem subscrição no nosso site”.

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O site conta já com cerca de 12.000 usuários que esperam encontrar neste site o amor da sua vida. David Goss afirmou ainda que os admiradores de Trump criaram um medo de ser rejeitados pois começaram a ver que, nos seus encontros, quando a conversa sobre política chegava, o interesse ia embora.

“O negócio está a correr bem para algumas pessoas. Estou muito contente por ter criado algo que ajuda as pessoas a encontrarem-se umas às outras. Para algumas pessoas, irem a encontros e dizerem que são apoiantes de Trump significava o fim. Mas esse não é o caso dos nossos usuários.” afirmou o criador. Goss, que é casado com uma pessoa que também partilha do seu amor por Trump

Dos 12.000 usuários, a maioria é de Nova Iorque ou Los Angeles, curiosamente duas cidades dos EUA onde Trump recebeu muito menos votos que Hillary Clinton.

Mas as subscrições não vêm apenas dos EUA… O ABC afirma que também o Iraque, o Médio Oriente e a Arábia Saudita têm usuários.