Seja qual for o motivo, não há dia que passe sem o anúncio (real ou “premonitório”) de um novo automóvel eléctrico, a chegar ao mercado mais ou menos em breve. E, no capítulo dos rumores, poucos são os que escapam incólumes a esta obsessão, não faltando quem aspire por um superdesportivo eléctrico, ou mesmo por um todo-o-terreno “puro e duro” animado por uma motorização amiga do ambiente. Como o emblemático Jeep Wrangler, de quem se diz que poderá ter uma versão eléctrica já em 2018.

Enquanto não surgem novidades por parte do construtor norte-americano, os engenheiros do Laboratório CAD4X, do Instituto Avançado de Ciência e Tecnologia da Coreia do Sul (KAIST), decidiram antecipar-se e meter mãos à obra num projecto liderado pelo professor Naehyuck Chang, adepto confesso da mobilidade eléctrica.

Pegando num exemplar da actual geração do Wrangler, os técnicos sul-coreanos substituíram o motor a gasolina original por dois motores eléctricos, cada qual com 60 kW (80 cv), passíveis de ser ajustados para disponibilizar mais ou menos potência, em função do tipo de condução e das condições em que o veículo esteja a operar. Depois desta transformação, o Wrangler talvez não seja o companheiro ideal para viagens por auto-estrada: além de a autonomia não ter sido revelada, a velocidade máxima será de 73 ou 108 km/h, o que está longe de ser uma referência, com o mais verde dos Jeep a poder ser utilizado com duas rodas motrizes, ou com 4×4 com maior desmultiplicação (o equivalente às redutoras, mas sem tanta complexidade).

Já os adeptos dos percursos mais radicais no fora de estrada não deixarão de olhar com outros olhos para este “TT” ecológico. Pedras, rochas, paredes, escadas e o mais que se possa imaginar, tudo este Wrangler parece ser capaz de superar com inusitada facilidade, não só fazendo jus aos pergaminhos do modelo original neste domínio, como superando-os. É ver para crer! Basta clicar no vídeo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR