O novo rei da Tailândia decretou uma amnistia de larga escala a prisioneiros, no seu primeiro gesto de “misericórdia” como monarca, após a morte do pai. O rei Bhumibol Adulyadej morreu em outubro, aos 88 anos, após sete décadas de reinado, deixado o país politicamente instável sem uma figura unificadora. O seu único filho, Vajiralongkorn, de 64 anos, foi proclamado rei este mês. No entanto, o monarca, divorciado três vezes, não reúne o mesmo nível de devoção que o pai, em parte devido aos rumores sobre a sua vida privada.

A amnistia foi a “primeira oportunidade [de Vajiralongkorn], desde que sucedeu ao trono, de demonstrar misericórdia”, de acordo com um comunicado publicado no domingo na Gazeta Real, próxima do Palácio. Sob o reinado de Bhumibol, os perdões eram eventos anuais.

Mulheres detidas por primeiros crimes, presos que já cumpriram um terço das suas penas e prisioneiros com deficiências ou doença graves foram alguns dos amnistiados. O decreto não indica quantas pessoas vão ser libertadas.

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