O Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, adiou a termo indefinido uma conferência de imprensa originalmente marcada para esta quinta-feira onde deveria anunciar que medidas é que ia tomar para evitar uma situação de conflito de interesse entre a sua empresa e a presidência norte-americana, que vai assumir a 20 de janeiro de 2017.

Em vez disso, Donald Trump deixou uma série de tweets onde deixou algumas promessas claras. A primeira foi que vai abandonar os cargos que tem nas empresas que até agora geria: “Embora não seja legalmente obrigado a fazê-lo, vou sair de todas as minhas empresas até 20 de janeiro para me poder concentrar a tempo inteiro na presidência”, escreveu, referindo que o negócio da família passará a ser gerido pelos seus dois filhos mais velhos, Donald Jr. e Eric, além de outros executivos. E deixou outra garantia: “Não vão ser feitos novos negócios durante o(s) meu(s) mandato(s)”.

Sobre a conferência de imprensa onde deverá anunciar como pretende fazer tudo isto, Donald Trump disse ainda que esta acontecerá “num futuro próximo”.

A 30 de novembro, Donald Trump tinha anunciado, novamente no Twitter, que iria fazer uma conferência de imprensa juntamente com os seus filhos a 15 de dezembro onde o futuro das suas empresas iria ser o tema central. “Eu vou deixar a minha grande empresa para me conseguir concentrar totalmente em gerir o país de maneira a que possamos TORNAR A AMÉRICA GRANDIOSA DE NOVO!”, escreveu naquela rede social. Além disso, referiu que naquele momento estavam a ser “preparados documentos legais” que iriam determinar a sua retirada “completa” de todas as operações das suas empresas.

No mesmo dia em que, na prática, cancelava a sua conferência de imprensa inicialmente marcada para 15 de dezembro, Donald Trump informou que esta terça-feira iria anunciar o nome do próximo Secretário de Estado dos EUA. De acordo com o The New York Times, que cita fontes da equipa de transição do Presidente eleito, a escolha será Rex Tillerson, diretor executivo da petrolífera e figura próxima do Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

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