Como prometido, a Mercedes acaba de revelar, na íntegra, o novo Classe E Coupé. Sem surpresas, a sua aparência exterior, elegante e dinâmica, tem na traseira e no perfil os seus elementos mais distintivos, graças à ausência de pilares centrais e de molduras das portas. Embora, e como seria de esperar, não deixe de evocar outras propostas do género da casa de Estugarda, como o Classe S Coupé ou o Classe C Coupé.

Ainda assim, o modelo não deixa de contar com uma estreia mundial neste particular: o efeito proporcionado pelos farolins traseiros por LED, sempre que se acede ou abandona o veículo. No primeiro caso, os LED traseiros iluminam-se em sequência do centro para a periferia, como que dando as boas vindas ao condutor; adoptando a sequência oposta quando o veículo é trancado. Em qualquer dos casos, este efeito é acompanhado do aumento ou da redução progressiva da intensidade luminosa, com o resultado final a ser semelhante ao oferecido pela fibra óptica azul dos faróis dianteiros, já conhecido de outros modelos da marca.

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Os farolins traseiros por LED iluminam-se em sequência, que muda consoante se acede ou se abandona o Classe E Coupé

No interior de quatro lugares é difícil que o olhar são seja, de imediato, cativado pelos dois enormes ecrãs de alta resolução de 12,3” que, unidos sobre uma cobertura única, resultam num ecrã panorâmico de generosas dimensões, solução única neste segmento. Novidades a ter em conta, as saídas de ventilação com um desenho evocativo de um motor de turbina, e os dois novos acabamentos em madeira de poro aberto e alto brilho.

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Com os acabamentos AMG Line marcam presença de destaque as típicas combinações cromáticas preto/vermelho e preto/branco, agora caracterizadas por contrastes mais acentuados. No exterior, a linha AMG distingue-se da Avantgarde através de elementos como os pára-choques dianteiro e traseiro, as sais laterais, as jantes de maiores dimensões ou os discos de travão dianteiros perfurados.

Face ao seu predecessor, o novo Classe E Coupé promete oferecer uma habitabilidade mais generosa, desde logo devido ao aumento das dimensões exteriores: 4.826 mm de comprimento (+123 mm), 1-860 mm de largura (+74 mm) e 1-430 mm de altura (+32 mm), para uma distância entre eixos de 2-873 mm (+113 mm). O aumento da largura de vias em 67 mm na frente (1-605 mm) e em 68 mm atrás (1-609) beneficiará, acima de tudo, o desempenho dinâmico.

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Desenvolvido a partir da versão de três volumes e quatro portas, o Classe E Coupé começará por contar com uma gama de motores já todos conhecidos da berlina da família e sempre associados à caixa de velocidades automática 9G-Tronic de nove relações. Na base da oferta estarão o 2.0 turbodiesel de 194 cv e 400 Nm do E 220 d (7,4 segundos nos 0-100 km/h, 242 km/h de velocidade máxima, consumo combinado de 4,0 l/100 km), e o 2.0 a gasolina de 184 cv e 300 Nm do E 200 (7,8 segundos nos 0-100 km/h, 250 km/h de velocidade máxima, consumo combinado de 6,0 l/100 km). O E 300 faz uso da versão mais poderosa deste mesmo 2,0 litros a gasolina, aqui com 245 cv e 370 Nm, sendo a variante de topo E 400 4Matic animada pelo 3.0-V6 de 333 cv e 480 Nm, disponível apenas em combinação com o sistema de tracção integral permanente.

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Pelo menos, por agora. Isto porque a Mercedes faz desde já saber que outros motores e mais versões 4Matic de tracção total serão disponibilizados na gama do Classe E Coupé. Aguardando-se, por isso, a chegada quer dos seus mais recentes motores de seis cilindros em linha (que se estrearão em breve no renovado Classe S), quer das variantes de altas prestações AMG, que em nada deverão ficar atrás das suas equivalentes de quatro portas E 63/E 63 S, com 571 cv e 612 cv respectivamente, e também elas disponibilizadas somente com tracção integral permanente.

De regresso ao modelo que está prestes a iniciar a sua vida comercial, todas as versões contam, de série, com suspensão rebaixada 15 mm face à da berlina e dotada do sistema Direct Control. Em opção é proposto o sistema de amortecimento pilotado Dynamic Body Control (que permite optar entre três níveis de amortecimento: Comfort, Spor e Sport+), assim como a suspensão pneumática Air Body Control, aqui com cinco níveis de amortecimento elegíveis pelo utilizador (Comfort, Eco, Sport, Sport+ e Individual) – em qualquer dos casos, para além das características de funcionamento da suspensão, é também ajustada a resposta do acelerador, o mapeamento da transmissão e a função start/stop.

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