Os polícias concentrados esta quinta-feira ao final da tarde, junto ao Ministério da Administração Interna (MAI), protestaram contra o incumprimento do estatuto profissional da PSP, que entrou em vigor há um ano, mas que ainda não passou de “constantes negociações”.

Organizado pelo Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP-PSP), o protesto contou também com a presença de outros sindicatos da PSP, que, numa concentração no Terreiro do Paço, em Lisboa, lamentaram que a maioria dos problemas que afetam os polícias continuem por resolver.

O que nos traz aqui é o incumprimento do estatuto que devia estar a ser cumprido na íntegra, já que entrou em vigor há um ano, e passamos 2016 em constantes negociações”, disse aos jornalistas o presidente do SPP, Mário Andrade.

Um dos pontos que ainda não entrou em vigor, segundo o sindicalista, diz respeito às posições remuneratórias, que estão congeladas desde 2009. Entre 2.000 a 3.000 polícias, designadamente agentes e comissários, estão na primeira posição remuneratória há mais de dez anos, apesar de ser um regime de um ano, explicou. Além do descongelamento das posições remuneratórias, os polícias exigem também a imediata abertura de concursos para a concretização de promoções na PSP e a admissão de 800 a 1000 novos agentes por ano.

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