O Presidente da República inaugurou esta sexta-feira um centro cirúrgico e de internamento da Fundação Champalimaud, com o ministro da Saúde, e afirmou esperar que no futuro aquelas condições cheguem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). Em declarações aos jornalistas, no final da inauguração, com o ministro Adalberto Campos Fernandes ao seu lado, Marcelo Rebelo de Sousa considerou “muito impressionante este passo dado pela Fundação Champalimaud”, a quem deu os parabéns.

Isto é realmente de ponta, mas, como dizia o senhor ministro, o ideal no futuro — até porque muito do que vimos aqui está patenteado, é da própria fundação, portanto, é fácil reproduzir — é que pouco a pouco no futuro estas condições cheguem ao SNS”, acrescentou.

Segundo o chefe de Estado, “naturalmente que é um processo lento, porque aqui está a experimentar-se em termos de ponta, mas o grande objetivo é, naturalmente, que todos os portugueses tenham acesso aos melhores cuidados de saúde”. O centro cirúrgico e de internamento esta sexta-feira inaugurado é composto por quatro salas cirúrgicas, onze camas de cuidados intensivos e recobro e 26 camas de internamento, e está equipado com tecnologia de cirurgia robótica e de visão 3D.

Interrogado sobre as reivindicações das ordens profissionais do setor da saúde, que iria receber em seguida, em Belém, o Presidente da República respondeu: “Não vou pronunciar-me sobre matéria relativamente à qual eu vou ouvir os próprios depois”. “Acho que faz sentido começar por ouvir, e depois formular o meu juízo”, reforçou.

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