O Presidente da República enviou uma mensagem ao presidente da Rússia, Vladimir Putin, na qual expressa “as mais sentidas condolências” pelo atentado de que foi vítima o embaixador da Federação Russa, em Ancara, a capital turca. Marcelo Rebelo de Sousa quis condenar “de forma veemente, este ato de violência inaceitável contra um representante diplomático, que por função é um agente do diálogo.”

O chefe de Estado transmitiu ainda “em nome do povo português, toda a solidariedade para com o povo russo e, de modo particular, para com a família da vítima a quem dirigimos, através de Vossa Excelência, os sentimentos do nosso sentido pesar.”

Pouco depois da nota enviada, Marcelo voltou a condenar o ato em declarações aos jornalistas, à margem de uma ação de solidariedade no Centro Comercial Colombo, onde disse estar “preocupado com a situação na região”. O Presidente da República tem, no entanto, “muita esperança que António Guterres, como secretário-geral das Nações Unidas, dê prioridade à crise naquela região e tudo faça para encontrar o processo de paz“. Marcelo referia-se ao facto de o atacante ter gritado Alepo, cidade Síria que tem sido palco de violentos confrontos e ataques das tropas do governo sírio, da Rússia e dos rebeldes, causando milhares de mortos e levando à fuga das populações.

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