Representantes dos governos australiano e francês selaram esta terça-feira o acordo para a compra de 12 submarinos fabricados pela empresa francesa DCNS, cujo montante ascende a 50.000 milhões de dólares australianos (34.000 milhões de euros).

Em abril passado, a Austrália anunciou que tinha optado pela proposta do fornecedor francês, em detrimento de duas empresas japonesas e de outra alemã, para aumentar a sua frota. “A segurança é incerta em todo o mundo e é por isso que estamos a expandir a marinha e as nossas forças de defesa (…) para assegurarmos a capacidade de manter os australianos seguros”, disse o primeiro-ministro australiano, Malcolm Turnbull, acompanhado pelo ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, durante a assinatura dos documentos, informou o portal de notícias “news.com”.

A construção dos submarinos vai começar em 2022 nos estaleiros da cidade australiana de Adelaide e espera-se que as primeiras unidades entrem em funcionamento no início da década de 2030. Em fevereiro deste ano, a Austrália anunciou o aumento do sua despesa militar até aos 58.700 milhões de dólares australianos (38.100 milhões de euros) para o ano 2025-26.

Malcolm Turnbull referiu então os desafios como a instabilidade no Médio Oriente, o terrorismo internacional ou as alterações climáticas, assim como as tensões que pode provocar o aumento da importância económica e militar de alguns países na Asia-Pacífico, como as razões para o aumento do orçamento de defesa.

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