O Governo angolano pretende nos próximos tempos declarar como Zonas de Reserva Mineira as áreas com maior número de minas, para garantia da sua rentabilização e sustentabilidade ambiental.

A intenção foi anunciada esta sexta-feira pelo ministro da Geologia e Minas, Francisco Queirós, na cerimónia de cumprimentos de fim de ano, na qual abordou as atividades deste ano e desafios para 2017.

Francisco Queirós referiu que o acesso a essas zonas pelos mineiros será objeto dos critérios a estabelecer pelo Estado angolano.

O governante angolano sublinhou que a estratégia vai permitir que se criem nessas zonas de reserva, polos de desenvolvimento mineiro, o que vai impulsionar o crescimento de uma cadeia industrial mineira e permitir que os investidores desenvolvam toda a sua capacidade técnica.

Para o ministro, o crescimento e funcionamento de uma cadeia mineira vai contribuir para o sucesso dos ‘clusters’ do setor.

Num balanço do ano que agora finda, o titular da pasta da Geologia e Minas informou que foram emitidos 40 títulos mineiros, dos quais 11 para prospeção e cinco de exploração, 24 alvarás para minerais destinados à construção civil, que totalizou um investimento no setor de 106,2 milhões de dólares (101,6 milhões de euros) e a criação de 703 novos postos de trabalho.

Relativamente às rochas ornamentais, a quantidade de operadores registou um aumento, passando de 12 para 23, o que resultará no próximo ano num aumento substancial da produção e exportação.

Acrescentou que até novembro, a produção de rochas ornamentais foi de 52.497,30 metros cúbicos, o correspondente a 95,77% da meta prevista para 2016 (57.269,00 metros cúbicos).

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